A última vaga na semifinal da Copa do Mundo é croata. Nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal e na
prorrogação, que teve direito até a gol do lateral brasileiro Mário Fernandes para a Rússia, a seleção de Modric e Rakitic garantiu a
classificação na marca da cal por 4 a 3. Agora, a Croácia terá a Inglaterra de Harry Kane pela frente. A partida que define um dos finalistas ocorre na quarta-
feira, às 15h (horário de Brasília), no Estádio Luzhniki, em Moscou - mesmo palco da decisão.
Depois da
eliminação da Seleção na sexta-feira para a Bélgica, Rússia x Croácia foi o jogo mais "brasileiro" do sábado. Afinal, o
lateral-direito naturalizado russo Mário Fernandes defendia a camisa dos donos da casa e o árbitro Sandro Meira Ricci comandava o apito.
Embora fosse
considerada uma zebra nas quartas de final após eliminar a Espanha, a Rússia contou com o apoio de seu povo no Estádio Olímpico de Sochi - outro elemento
brasileiro, já que a Seleção se hospedou na cidade litorânea até as oitavas de final. Mas a Croácia, com a técnica do trio formado por
Modric, Rakitic e Mandzukic, tentava igualar a geração de 1998, liderada pelo atacante Davor Suker, que chegou à semifinal na Copa da França.
A Rússia, no entanto, mostrava maior volume ofensivo. Aos dois minutos, Dzuba lançou Cheryshev na área, que concluiu em cima da zaga croata. Aos quatro, o mesmo Dzuba
voltou a levar perigo: aproveitou rebote e concluiu firme, em chute rebatido pelo zagueiro Vida.
A blitz russa diminuiu, o que deu espaço suficiente para a
Croácia colocar a bola no chão e sair para o jogo. Tanto que a primeira chance veio aos seis minutos, em cobrança de escanteio escorada por Rebic, que cabeceou por cima
do gol.
Bem encaixada, a marcação russa trazia dificuldades para a Croácia. Por isso, a turma de Modric se valia da bola aérea para
tentar levar algum perigo. O que ocorreu aos 28, em cruzamento do lateral-direito Vrsaljko para Perisic, que se atirou no chão para escorar a bola de cabeça, à direita
do gol de Akinfeev.
Mas a Rússia tinha Cheryshev. E o centroavante mostrou aos 30 minutos porque é o principal nome de seu país. Após receber
de Dzuba na intermediária, o camisa 6, com a técnica de um 9, enquadrou o corpo e mandou um chute certeiro, de pé esquerdo, no ângulo de Subasic, que nem teve
tempo de se mexer: 1 a 0.
Neste cenário, coube à Croácia apostar no contra-ataque. E deu certo. Na jogada seguinte, também aos 39,
Perisic lançou Mandzukic na ponta esquerda, que teve todo o espaço do mundo para cruzar na cabeça de Kramaric, que desviou de Akinfeev para igualar o placar.Sem
mudanças no intervalo, a Croácia voltou com mais desenvoltura no ataque. Rodando a bola com uma intensa troca de passes, conseguiu encontrar espaços. Aos 7, Kramaric
emendou uma bicicleta após receber cruzamento na área. Mas a finalização saiu sem força, para uma defesa tranquila de Akinfeev.
Controlando o jogo e impondo sua técnica, o time croata por pouco não concretizou a virada aos 14 minutos. Após cruzamento na área, o goleiro da Rússia
errou ao afastar o perigo, deixando a bola cair nos pés de Perisic. O meia concluiu no cantinho, fora do alcance de Akinfeev, mas teimosamente a bola bateu na trave e percorreu toda
a extensão do gol sem entrar, o que levou à loucura o técnico croata Zlatko Dalic.
Apesar da maior posse de bola (65%), a Croácia tinha
dificuldades em furar o bloqueio russo. Nem mesmo as entradas do meia Brozovic, na vaga de Perisic, do lateral-esquerdo Pivaric, no lugar de Strinic, e do volante Kovacic para a
saída do atacante Kramaric, mudaram o panorama da partida, que caminhava para a prorrogação.
Na Rússia, o técnico Stanislav
Cherchesov também buscou renovar o fôlego de sua equipe. Mas tirou o principal nome do time, Cheryshev, para colocar o atacante Smolov em seu lugar. Também trocou o meia
Samedov por outro meia, Erokhin, e tirou o atacante Dzuba para colocar Gazinskiy, um volante, com o objetivo de segurar o empate em 1 a 1.
Apesar da maior posse de bola
(65%), a Croácia tinha dificuldades em furar o bloqueio russo. Nem mesmo as entradas do meia Brozovic, na vaga de Perisic, do lateral-esquerdo Pivaric, no lugar de Strinic, e
do volante Kovacic para a saída do atacante Kramaric, mudaram o panorama da partida, que caminhava para a prorrogação.
Na Rússia, o
técnico Stanislav Cherchesov também buscou renovar o fôlego de sua equipe. Mas tirou o principal nome do time, Cheryshev, para colocar o atacante Smolov em seu lugar.
Também trocou o meia Samedov por outro meia, Erokhin, e tirou o atacante Dzuba para colocar Gazinskiy, um volante, com o objetivo de segurar o empate em 1 a 1.
Aos 13 minutos, quase veio o 3 a 2 russo: Zobnin arriscou chute da entrada da área, mas Subasic agarrou. O que garantiu a decisão por pênaltis ao final dos 120 minutos
de jogo.
Na primeira cobrança, o russo Smolov tentou dar uma cavadinha, mas o goleiro Subasic fez a defesa. Depois, Brozovic cobrou no canto para vencer
Akinfeev: 1 a 0. A Rússia empatou com Dzagoev, que deslocou Subasic: 1 a 1.
O croata Kovacic chutou para defesa de Akinfeev e Mário Fernandes
também perdeu sua cobrança, indo de herói a vilão ao chutar para fora. O craque Modric cobrou no canto direito e o goleiro russo ainda encostou na bola, que
morreu na rede: 2 a 1.
O zagueiro russo Ignashevich empatou em 2 a 2. Mas o croata Vida, que já tinha feito gol na prorrogação, também
converteu sua cobrança: 3 a 2. A Rússia ainda faria o 3 a 3 com Kuzyaev, mas o croata Rakitic converteu o último pênalti, garantindo o 4 a 3 e a vaga da
Croácia na semifinal para encarar a Inglaterra.