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29/09/2018 | 19:46 | Esporte

Everton marca no último lance e Grêmio vence o Fluminense no Rio de Janeiro

Atacante saiu do banco para garantir os três pontos no Rio de Janeiro

Atacante saiu do banco para garantir os três pontos no Rio de Janeiro
Everton garantiu a vitória tricolor já nos acréscimos - Delmiro Junior / Agência Lance
Incomodado com erros repetidos de seus jogadores, Renato viveu neste sábado um dia de fúria. Reflexo dos inúmeros momentos de apatia do time reserva do Grêmio no jogo contra o Fluminense, no Engenhão. Quando o talento, enfim, apareceu, a vitória veio, por 1 a 0, com gol de calcanhar marcado por Everton. Terça-feira (2), os titulares enfrentam o Tucumán, Arena, pela Libertadores. 
Em um sonolento primeiro tempo, o Grêmio conseguiu a proeza de ser ainda pior do que o Fluminense. Muito pela decisão de Renato, que abriu mão de um atacante centralizado e deixou sua equipe sem profundidade. Um modelo tático que já havia sido usado, também sem sucesso, na derrota para o Atlético-PR, na 21ª rodada. Thonny Anderson, que poderia ser o jogador capaz de preocupar a defesa do Fluminense, ficou no banco. 
Alisson e Pepê, abertos pelas extremas, pouco apareceram. Cumpriram mais a função tática de marcar a Léo e Ayrton Lucas, os participativos alas adversários, do que a de atacar. Dessa forma, o isolamento de Douglas, um falso atacante, tornou-se ainda maior. Jean Pyerre, centralizado, sofreu com a marcação. E, mais de uma vez, apesar da técnica superior, mostrou-se desligado. Em um dos momentos em que perdeu a bola provocou uma explosão de ira de Renato, que jogou no gramado uma garrafa d`água. Sem ambição, o time muito mais assistia ao Fluminense jogar do que tentava atacar.  
Sem seu goleador Pedro, que recupera-se de cirurgia no joelho direito, o Fluminense também foi pouco efetivo. Em sua primeira oportunidade, aos 13 minutos, Dodi, às costas de Bressan, tentou encobrir Paulo Victor, mas seu chute saiu sem direção. De resto, o time de Marcelo Oliveira tentou pressionar pela esquerda, com o habilidoso Ayrton Lucas e Everaldo, que forçaram Leonardo Gomes a uma marcação que, por vezes, tornou-se viril, o que lhe valeu um cartão amarelo. O Grêmio teve apenas uma conclusão. Aos 15 minutos, Leonardo antecipou-se a Ayrton Lucas e serviu a Douglas, que arrematou sem força, nas mãos de Júlio César.  
Como já ocorreu em outras partidas, o intervalo foi decisivo para que Renato aumentasse a rotação de seu time. Ainda que o Fluminense seguisse mais agudo, era visível o maior ajuste do Grêmio em campo. Em três momentos, Pepê teve espaço para atacar, mas, dispersivo, caiu na disputa com os defensores. Muito cedo, aos 10 minutos, Renato tratou de dar mais força ao ataque, ao trocar Jean Pyerre por Thonny Anderson. Mas foi o Fluminense quem assustou, em arremate de Ayrton Lucas defendido em dois tempos por Paulo Victor.
Ao apostarem em Everton e Marcos Jr. com as substituições seguintes, Renato e Marcelo Oliveira pensaram da mesma forma. Entenderam que somente dois atacantes vocacionados para o gol poderiam alterar o desenho do jogo. Oliveira foi ainda mais ousado, ao retirar Gum, um de seus três zagueiros. E, por pouco, não foi premiado. Aos 20 minutos, em lançamento longo de Digão, Marcos Jr. teve espaço para a conclusão, mas Marcelo Oliveira evitou o gol com um chutão. O Grêmio também teve sua chance, mas Thonny Anderson, ao demorar em demasia para fazer o passe a Everton, livre, provocou outro momento de ira de Renato.
Finalmente o torcedor foi brindado com chutes. O primeiro foi de Maicon, defendido por Júlio César. Na sequência, em defesa difícil, Paulo Victor evitou que Richard marcasse. Thaciano, que entrou no lugar de Douglas, ainda teria um gol anulado, por tocar com a mão na bola. Já o Fluminense sequer conseguia atacar. Mas Everton, nos acréscimos, de calcanhar, venceu a Júlio César e garantiu a vitória. 
Fonte: Gaúcha ZH
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