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05/04/2019 | 14:33 | Praia Notícias | Polícia

Entenda por que a polícia arbitrou fiança para o advogado preso por matar a namorada em Balneário Camboriú

Divulgação
A informação de que a Polícia Civil arbitrou fiança de R$ 50 mil para o advogado Paulo de Carvalho Souza, 42, que admite ter matado a namorada, a também advogada Lucimara Stasiak, 30, ganhou as redes sociais e provocou indignação em Balneário Camboriú. Ele se entregou depois de 25 horas de negociação com a Polícia Militar na quarta-feira (3). O corpo da mulher só foi retirado do apartamento onde ele estava depois disso.
O delegado Ícaro Freitas, responsável pelo caso, explica por que arbitrou fiança. Segundo ele, não houve prisão em flagrante pelo homicídio, que ocorreu na quinta-feira (28). Mas flagrante por ocultação de cadáver.
— A pena máxima por ocultação de cadáver é 3 anos. (Para crimes) até 4 anos tenho que arbitrar fiança, de acordo com o código de processo penal — diz.
â��Souza não pagou e foi levado ao presídio. Enquanto isso, a polícia apresentou à Justiça um pedido de prisão preventiva pelo assassinato. Duas horas depois, foi deferido – o que significa que o advogado permanecerá detido.
— Foi um crime muito cruel, mas não posso ser arbitrário, deixando de cumprir o que manda a lei — afirma o delegado.
Um inquérito foi instaurado para seguir apurando o crime. Na madrugada desta quinta-feira, foi emitida uma declaração de óbito, que permite ao Instituto Médico Legal (IML) liberar o corpo para a família. O laudo definitivo, com a causa da morte, deve sair nos próximos dias. O corpo tinha diversas marcas de facadas.
Lucimara será cremada em Balneário Camboriú. Depois, as cinzas seguirão para o crematório de Blumenau, onde terá uma homenagem organizada pela OAB, a partir das 15h.
Fonte: NSC Total
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