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06/06/2019 | 11:41 | Saúde | Três de Maio

Diretor do Hospital São Vicente de Paulo diz que denúncias de mau atendimento na Emergência serão apuradas

Alexandre de Souza
Pacientes que procuram atendimento na Emergência do Hospital São Vicente de Paulo de Três de Maio reclamam dos serviços. Entre os problemas apontados por eles estão demora no atendimento e descaso por parte de alguns profissionais. 
O diretor do Hospital São Vicente, Élson Callegaro, em entrevista na Colonial FM na manhã desta quinta-feira (6) disse que já havia recebido queixas neste sentido do Conselho Municipal de Educação. O executivo disse que ontem mesmo fez uma reunião com a equipe da Emergência para reforçar a importância do bom atendimento aos usuários de acordo com os valores da Rede Verzeri, mantenedora da Instituição. 
- O Hospital é da comunidade. Vamos apurar as denúncias para saber o que de fato aconteceu. Estamos planejando novos treinamentos da nossa equipe para melhor o atendimento – afirmou Callegaro.
O diretor explicou que as denúncias de mau atendimento podem ser feitas mediante o preenchimento de um formulário disponível na própria Emergência. Em breve, este procedimento poderá ser encaminhado também no site do São Vicente. 
Callegaro disse que, apesar destas reclamações, recente pesquisa com pessoas atendidas na Emergência, mostrou que 96% delas responderam que ficaram satisfeitas com o atendimento e a cordialidade da equipe. O hospital atende no setor, em média, 2,5 mil pessoas por mês. Os pacientes passam por uma triagem de risco e são classificados nas cores vermelha, amarela e verde de acordo com a necessidade de socorro imediato e os casos críticos têm prioridade. 
Segundo ele, as reclamações dos usuários, na realidade, se referem a espera para consultas, que, praticamente, em sua totalidade, não são de emergência. Já entre os pacientes que chegam em situação grave, como acidentes, afogamento e queimaduras, não há registro de queixas porque necessita ser resolvida imediatamente, não pode ser adiada, pois, se houver demora, pode haver até risco de morte.
Fonte: Rádio Colonial
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