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29/11/2019 | 08:53 | Geral | Três de Maio

Cpers promove Passeata Iluminada em protesto contra medidas do governo

Paulo Marques Notícias
A greve da categoria completa, nesta quinta-feira, 10 dias e não tem data para acabar. Os professores protestam contra o conjunto de medidas encaminhado pelo governador Eduardo Leite à Assembleia que modifica o plano de carreira e extingue benefícios.
Na noite desta quinta-feira (28), trabalhadores em educação, pais e alunos realizaram uma caminhada pela Avenida Uruguai em Três de Maio. A chamada “Passeata Iluminada” saiu da Praça da Matriz e percorreu quase toda a extensão da principal avenida da cidade. Carregando cartazes com os dizeres “Na Defesa e Promoção de uma Escola Pública de Qualidade”, “Na Luta pelo Resgate da Dignidade Profissional” e “Na Defesa do Piso Nacional, do Plano de Carreira e do Cumprimento da Lei”, eles cantaram o Hino Rio-Grande durante o percurso.
O Rio Grande do Sul foi referência em educação com construção de milhares de escolas, na década de 1960, as chamadas “brizoletas”, em homenagem ao ex-governador Leonel Brizola hoje os educadores estão com salários parcelados há praticamente 50 meses, desde o governo anterior, de José Ivo Sartori (MDB)
Mesmo sem pagar os salários em dia, o atual governador, Eduardo Leite (PSDB) anunciou que descontará o pagamento dos grevistas.
Questionada eplo jornal Folha de S. Paulo se não é contraditório o desconto, já que o estado não cumpre o pagamento, a Seduc respondeu que “o próprio STF já reconheceu não haver ilicitude no atraso de salário ocorrido em situações de calamidade financeira, como a que atinge o Estado do Rio Grande do Sul”. 
Segundo o projeto de Leite, os professores ingressariam na carreira ganhando a partir de R$ 2.557 para 40 horas semanais, podendo chegar a R$ 3.887 para profissionais pós-graduados. Por outro lado, policiais iniciariam ganhando R$ 4.689 e podem chegar a R$ 27.919, salário de coronel.
A diferença revolta os professores, já desgastados por causa dos parcelamentos salariais - a folha de outubro será quitada em dezembro, enquanto juízes, promotores e deputados recebem normalmente. Apenas o Executivo tem sido penalizado pela crise das finanças do governo. 
Fonte: Rádio Colonial
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