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22/05/2020 | 08:11 | Geral

Pedidos de seguro-desemprego sobem 76% na primeira quinzena de maio

Foram registradas 504 mil solicitações nas duas primeiras semanas do mês, contra 286 mil em igual período do ano passado

Foram registradas 504 mil solicitações nas duas primeiras semanas do mês, contra 286 mil em igual período do ano passado
Reprodução/Internet
O número de pedidos de seguro-desemprego apresentou um salto de 76% na primeira quinzena de maio deste ano, se comparado com o mesmo período de 2019, conforme informou o Ministério da Economia na quinta-feira (21). De acordo com a pasta, nas primeiras duas semanas deste mês foram registradas 504 mil solicitações da assistência do governo a pessoas demitidas sem justa causa. Em igual período no ano passado, haviam sido 286 mil.
O número também é maior do que os 481 mil observados na segunda quinzena de abril deste ano, quando o país já enfrentava a pandemia do coronavírus. Em 2020, o seguro-desemprego já foi liberado a 2,8 milhões de pessoas, uma alta de 9,6% em comparação com o mesmo período em 2019.
De acordo com o Ministério da Economia, o dado ainda apresenta uma defasagem e pode ser maior porque o fechamento de agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine) fez com que muitas pessoas não solicitassem o benefício. O governo estima que 250 mil pessoas foram demitidas sem justa causa, estão aptas a receber o auxílio, mas ainda não fizeram o pedido.
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O seguro-desemprego é uma assistência financeira temporária paga pelo governo a trabalhadores dispensados sem justa causa. O valor do benefício varia de R$ 1.045 a R$ 1.813,03. A pessoa demitida tem quatro meses de prazo para requerer o auxílio no Sine, no portal "gov.br" ou no aplicativo de celular "Carteira de Trabalho Digital". O Ministério da Economia afirma que, uma vez feita a solicitação pelo trabalhador, não há fila de espera para concessão do benefício.
Membros do governo afirmam que a medida colocada em vigor em abril que permite corte de jornadas e salários está surtindo efeito. Sem ela, dizem, o número de demissões durante a crise seria muito maior.
O programa autoriza empresas a fazerem acordos com seus funcionários para suspender integralmente contratos por até dois meses ou para reduzir jornadas e salários por até três meses. Nesses casos, o governo entra com uma compensação em dinheiro para os trabalhadores atingidos. Até o momento, 8 milhões de trabalhadores formais tiveram contratos suspensos ou salários e jornadas reduzidos.
Fonte: Gaúcha ZH
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