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27/02/2014 | 10:32 | Polícia | Trânsito

Joinvilense que escapou de tragédia tentou lugar em outras poltronas antes do embarque

Adriano Henrique Schwoelk, de 25 anos, sentava no fundo do ônibus e apenas bateu a cabeça

Adriano Henrique Schwoelk, de 25 anos, sentava no fundo do ônibus e apenas bateu a 

cabeça
Acidente entre ônibus e caminhão ocorreu na SC-108, em Blumenau (Foto: Lucas Amorelli / Agencia RBS)
Um passageiro joinvilense que estava no ônibus onde pelo menos três pessoas morreram após o veículo bater em um caminhão, na noite da última terça-feira, em Blumenau, tranquilizou parentes e amigos sobre a situação dele ainda no local do acidente, por celular.
O servidor da Seinfra Adriano Henrique Schwoelk, de 25 anos, sofreu apenas uma batida na cabeça, mas passa bem. Ele seguiria até Chapecó, onde visitaria o pai, e ocupava um dos assentos no fundo do ônibus, ao lado da porta do banheiro. 
Primeiro, Adriano ligou para o irmão e a namorada. Depois, em mensagens, se mostrou aliviado ao revelar que havia tentado comprar passagens em outros assentos antes de embarcar.
—Tentei comprar duas outras poltronas antes da que eu sentei. A primeira, pelo site da Reunidas, e não deu certo. E a segunda escolhi lá no balcão. O cara clicou no assento pra me vender e falou "ih, esse acabaram de escolher". Daí falei, "me vê o último mesmo então". Foi minha sorte! — contou.
Ao irmão, o fotógrafo Max Schwoelk, Adriano contou por telefone detalhes dos momentos após a batida. Ele praticamente não escutou nada do acidente porque dormia na hora. Quando percebeu, o ônibus já estava virado na pista.
Adriano ainda disse ter sido o único passageiro que não ficou em cima de ninguém e nem debaixo de outro passageiros, justamente por estar ao lado da porta do banheiro. Depois da batida, Adriano ajudou algumas crianças a deixarem o ônibus.
Na confusão, o joinvilense acabou esquecendo uma mochila com um notebook e o carregador de celular. Ele foi levado a um hospital de Blumenau para fazer um raio-x do tórax e da cabeça, mas já recebeu alta. 
Fonte: Zero Hora
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