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10/12/2013 | 20:56 | Saúde | Três de Maio

DEFICIÊNCIA AUDITIVA: Diagnóstico precoce melhora condições de tratamento

Avaliação auditiva em crianças não é importante somente no período neonatal, mas também em todo o período escolar.

Avaliação auditiva em crianças não é importante somente no 

período neonatal, mas também em todo o período escolar.
Foto: DM 3

A fonoaudiologia atua na prevenção, diagnóstico, habilitação e reabilitação das alterações da voz, da audição, do equilíbrio, da motricidade oral, da leitura e da escrita. No Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), a médica fonoaudióloga Ana Sawitzki Waslawick atua junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) no diagnóstico de distúrbios da audição. O serviço está inserido Centro de Especialidades no serviço de otorrinolaringologia, em que são realizadas as seguintes avaliações: triagem auditiva neonatal por meio de emissões otoacústicas (teste da orelhinha), audiometria tonal e vocal e medidas de imitância acústica. As avaliações auditivas, realizadas junto ao HSVP têm caráter regional, com atendimento a pacientes de 96 municípios. Na média são 200 atendimentos por mês entre recém-nascidos, crianças e adultos. "A identificação precoce da deficiência auditiva em crianças possibilita intervenção imediata, oferecendo condições para o desenvolvimento da fala, da linguagem, do social, e educacional, sendo que a detecção da deficiência auditiva deve ser realizada nos primeiros meses de vida", destaca Ana. Ela ressalta também que o ideal é que todas as crianças sejam submetidas a uma avaliação audiológica no período neonatal. "Cabe ressaltar que a avaliação auditiva em crianças não é importante somente no período neonatal, mas também em todo o período escolar", complementa. Os problemas Realizado o teste da orelhinha com resultados normais, a criança deve seguir como o monitoramento do pediatra, pois existem os problemas auditivos que aparecem durante a infância e que são reversíveis. Segundo a fonoaudióloga, estes problemas se relacionam à presença de cerúmen no conduto auditivo, otites, disfunção tubária e presença de corpo estranho na orelha. Nestes casos a criança deverá ser encaminhada ao otorrinolaringologista que indicará a conduta ideal para cada caso. "Os recém-nascidos que não passam no teste da orelhinha em duas tentativas são encaminhados ao otorrinolaringologista e com um terceiro resultado negativo são encaminhados para a média complexidade no município de Ijuí. Neste, serão realizadas outras avaliações e encaminhamentos que forem considerados pertinentes", explica Ana. Perda auditiva em adultos "Não menos importante que a perda auditiva na infância, existe a perda auditiva em adultos, um problema bastante comum e que, infelizmente, tem sua incidência elevada com a idade. Seu diagnóstico também deve ser precoce pois diversas são as causas da perda auditiva em adultos e, quanto antes identificada, melhor será o prognóstico. As crianças e adultos que apresentam diagnóstico de perda auditiva que não são passíveis de tratamento, são encaminhadas para adaptação de aparelhos auditivos, possibilitando assim qualidade à saúde auditiva de seus usuários", conclui a fonoaudióloga do HSVP.

Fonte: DM 3 Assessoria
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