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07/10/2018 | 20:42 | Política

Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT) são eleitos senadores pelo Rio Grande do Sul

Com 95% da apuração concluída, candidatos tinham votação de, respectivamente, 21,79% e 17,62% dos votos na eleição realizada neste domingo

Com 95% da apuração concluída, candidatos tinham votação de, 

respectivamente, 21,79% e 17,62% dos votos na eleição realizada neste domingo
Reprodução
Os candidatos Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT) foram eleitos neste domingo (7) senadores pelo Rio Grande do Sul. Com 95% dos votos apurados, o candidato do PP era o primeiro colocado com 1.977.250 votos – 21,79% do total –, e o do PT aparecia logo atrás com 1.598.157 votos – 17,62% do total. Os dois não podem mais ser alcançados pelos outros concorrentes.
Neste ano o eleitor escolheu dois candidatos ao Senado porque o mandato é de oito anos, mas as eleições ocorrem de quatro em quatro anos. Assim, a cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras. Neste ano, 54 vagas estavam em disputa no país.
Campanha
Nas pesquisas durante a campanha, Heinze em nenhum momento apareceu entre os dois candidatos preferidos dos entrevistados. Já Paim disputava a preferência ponto a ponto com José Fogaça (MDB). Porém, desde os primeiros dados divulgados na apuração das urnas, o concorrente do PP despontou em primeiro lugar e não caiu de posto.
Em entrevista ao Bom dia Rio Grande, Heinze defendeu o direito ao armamento pelos cidadãos. "Nós estamos trabalhando há algum tempo e já tem um projeto de lei pronto para ser votado na Câmara Federal que facilita novamente o acesso às armas para que as pessoas de bem, no interior ou aqui na Capital, possam ter, em qualquer parte das nossas fazendas, no campo, arma e também aqui na cidade."
E completou: "O que a gente quer é que as pessoas de bem, como era antigamente, vá na delegacia de polícia, apresente seus antecedentes para que possa ter a arma na propriedade rural ou ter arma dentro da cidade", disse.
Em entrevista ao Bom Dia Rio Grande, Paim defendeu a não adesão do Rio Grande do Sul no Regime de Recuperação Fiscal da União e apresentou uma alternativa, com um novo projeto. "Nós vamos assegurar que a dívida do Rio Grande do Sul fica paga e a União vai ter que devolver em torno de R$ 10 a 15 bilhões".
O senador, que vai para a quinta legislatura, ainda salientou o trabalho no Congresso em busca da restituição de valores da Lei Kandir. "A Lei Kandir nos tirou mais de R$ 50 bilhões. Prometeram recuperar e não recuperaram. Agora devolveu o que tiraram. Nós temos lá um relator no Senado que, se aprovado aquele projeto, pelo menos o Rio Grande do Sul recebe de imediato mais de R$ 4 bilhões".
Beto Albuquerque, do PSB, ficou na terceira colocação e Carmen Flores, do PSL, encerrou em quarto lugar. José Fogaça, do MDB, que liderava as pesquisas, levou a quinta posição.
> Confira a votação de todos os candidatos (com 95% da apuração concluída)
Luis Carlos Heinze (PP): 1.977.250 (21,79%)
Paulo Paim (PT): 1.598.157 (17,62%)
Beto Albuquerque (PSB): 1.468.946 (16,19%)
Carmen Flores (PSL): 1.325.797 (14,61%)
José Fogaça (MDB): 1.266.961 (13,96%)
Abigail Pereira (PCdoB): 829.891 (9,15%)
Dra. Sandra Weber (Solidariedade): 227.052 (2,5%)
Mario Bernd (PPS): 227.052 (2,16%)
Ana Varela (PODE): 89.153 (0,98%)
Romer Guex (PSOL): 42.139 (0,46%)
Marli Schaule (PSTU): 23.126 (0,25%)
Cleber Soares (PCB): 20.821 (0,23%)
João Augusto (PSTU): 6.942 (0,08%)
Machado (DC): 0
Luiz Delvair (PCO): 0
Fonte: G1
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