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08/06/2021 | 13:40 | Polícia

Cartilha explica sobre identificação de indivíduos

Material lançado pelo IGP esclarece sobre os três exames utilizados

Material lançado pelo IGP esclarece sobre os três exames utilizados
Divulgação/IGP

Como se dá a identificação dos indivíduos que chegam para necropsia no IGP? Por que alguns corpos são liberados rapidamente e outros precisam de mais exames? Como a família pode ajudar a acelerar esse processo? 

 

Quando um corpo é encaminhado para necropsia, o primeiro exame realizado é o da papiloscopia, ou seja, a identificação pelas impressões digitais. Se esta não for possível, as tentativas seguintes são pela arcada dentária ou pelo DNA. Cada exame tem métodos e prazos diferentes. Pensando em esclarecer essas dúvidas, uma ação conjunta entre vários Departamentos do IGP resultou na criação de vários materiais, para levar ao cidadão informações claras sobre esses procedimentos. A ideia é mostrar o caminho percorrido por peritos e papiloscopistas para assegurar a identidade dos corpos. As informações mais importantes sobre os exames de papiloscopia, Odontologia Legal e Genética Forense foram transformadas em folder, vídeo e em uma nova página no site do IGP, que pode ser acessada neste link.

 

Também foram impressas duas mil unidades de uma cartilha, que está sendo distribuída em todos os Postos Médico-Legais do IGP no Estado (lista aqui). “Queremos que esse material chegue ao cidadão e o ajude a compreender a seriedade do processo que envolve a identificação de um indivíduo", afirma a diretora do Departamento de Perícias do Interior, Marguett Mittmann. Em parceria com a Polícia Civil, parte dos exemplares também está sendo enviada para as delegacias de Homicídios e de Desaparecidos do interior do Estado. A impressão teve apoio da Associação dos Peritos Criminais do RS (Acrigs) e da Associação Gaúcha dos Peritos Médico-legistas (Agapel). 

 

Os materiais também esclarecem sobre uma forma de identificação que tem menos custo, pode ser mais rápida e é tão eficiente quanto os exames de DNA: a identificação pela arcada dentária. Para realizá-lo, é preciso que a família forneça materiais para comparação, como próteses dentárias, moldes, raios X do crânio, da face, etc. “Queremos difundir esse exame, para que a população saiba quais materiais podem ser usados nessa investigação” explica o diretor do Departamento Médico-Legal, Eduardo Terner.

Fonte: ASCOM/IGP
Material lançado pelo IGP esclarece sobre os três exames utilizados
Divulgação/IGP
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